por paulo gonçalves em Quarta Ago 19, 2009 1:08 am
Campeões de volta a casa
18 de Agosto, 2009 Tamanho da letra Enviar Enviar artigo por E-Mail
Nome do remetente: E-mail do destinatário: Comentário:
Selecção Nacional chega hoje a Luanda, onde será brindada com grande recepção
Fotografia: M.Machangongo
A Selecção Nacional Sénior Masculina de Basquetebol regressa hoje às 18h00 ao país, proveniente de Lisboa, Portugal, depois de ter conquistado sábado, na Líbia, o 10º título de campeão africano.
Com percurso de nove partidas só com vitórias, os pupilos de Luís Magalhães, estreante no comando da equipa nacional, derrotaram na final a Côte d’Ivoire, por 82-72.
Pela segunda vez, os angolanos não precisaram de nenhum jogador a actuar além-fronteiras para confirmar a hegemonia da modalidade em África, de acordo com dados do livro “História de Angola nos Afrobaskets”.
Foram necessários apenas quatro clubes, dos 12 que têm disputado o Campeonato Nacional, para Luís Magalhães sentir, pela primeira vez, o sabor de ser campeão a nível de selecções.
Carlos Almeida, Olímpio Cipriano, Kikas Gomes, Felizardo Ambrósio, Armando Costa (1º de Agosto), Eduardo Mingas, Carlos Morais (Petro de Luanda), Leonel Paulo, Luís Costa, Domingos Bonifácio (Libolo), Adolfo Quimbamba e Filipe Abraão (ASA) foram, desta vez, os heróis.
A primeira vez que Angola venceu um Afrobasket sem contar com atletas a actuar no estrangeiro foi em 2007. Na condição de anfitriã, a Selecção Nacional contou com a inspiração caseira para conquistar o nono troféu.
Na prova disputada nas cidades de Luanda, Cabinda, Benguela, Lubango e Huambo, o grupo foi formado pelos “deca-campeões”, exceptuando os novatos (Domingos Bonifácio, Leonel Paulo, Adolfo Quimbamba e Filipe Abraão), já que nos seus lugares estavam Miguel Lutonda, Milton Barros, Victor Muzadi e Victor de Carvalho, orientados por Alberto de Carvalho “Ginguba”.
Nos outros oito troféus, Angola contou sempre com alguma magia proveniente do exterior, embora a maior parte fosse sempre da prova local.
A primeira conquista, em 1989, dois atletas “brilhavam” além-fronteiras, propriamente em Portugal (Jean Jacques da Conceição e José Carlos Guimarães), que representavam o Sport Lisboa e Benfica.
Dois anos depois, no Cairo (Egipto), ambos voltaram a fazer a diferença na condição de “estrangeiros”. Em 1993, Nairobi (Quénia), a selecção recorreu a Jean Jacques, ainda no Benfica, e Paulo Macedo (Sporting Clube de Portugal).
Em 1995, Argel (Argélia), a dupla benfiquista regressa e leva Angola ao mais alto lugar do pódio, pela quarta vez consecutiva, marcha interrompida em 1997, ao terminar na terceira posição, em Dakar (Senegal).
Na segunda vez que o país foi palco da maior festa do basquetebol africano (1999) foram precisos quatro “estrangeiros”, naquela que foi a maior até ao momento, para recuperar o título perdido no Senegal. Justino Victoriano (Universidade de Texas), Aníbal Moreira (Ovarense/Portugal), David Dias (Queluz/Portugal) e Jean Jacques (Málaga/Espanha) foram os escolhidos para reforçar o “cinco” nacional e conquistar o quinto troféu.
Seguiram-se períodos que, novamente, eram necessários dois a três atletas de fora para a missão Afrobasket. Em 2001, Rabat (Marrocos), Gerson Monteiro (Barreirense/Portugal), David Dias (Benfica/Portugal) e Jean Jacques (Portugal Telecom). Em 2003, Egipto, Kikas Gomes (Universidade Val Paraíso/EUA) e Jean Jacques da Conceição (Portugal Telecom) e ainda em 2005, Argel (Argélia), com Armando Costa e Kikas Gomes a serem chamados de Portugal (Queluz) e Alemanha (Energie Koln), respectivamente.
Você não tem permissão para ver os ficheiros anexados nesta mensagem.